Sindicato Rural de Guarapuava apoia greve dos caminhoneiros

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Quarta-feira, 23 de maio de 2018

Sindicato Rural de Guarapuava apoia greve dos caminhoneiros

Doações de alimentos, cobertores e agasalhos estão sendo recebidas na entidade. Botelho também solicita participação de produtores rurais na manifestação com máquinas agrícolas e tratores.

O Sindicato Rural de Guarapuava está apoiando a manifestação nacional dos caminhoneiros. Para auxiliar os manifestantes que estão parados na região de Guarapuava, a entidade está recebendo doações de alimentos, cobertores e agasalhos. A entrega deve ser feita das 8h às 11h30 e das 13h às 17h30 na sede do sindicato (Rua Afonso Botelho,58, Trianon).

O presidente do Sindicato Rural, Rodolpho Luiz Werneck Botelho participou de reunião com representantes dos manifestantes na manhã desta quarta-feira (23), declarando apoio ao movimento, mas solicitando aos representantes dos caminhoneiros que os caminhões com leite in natura passem pelo bloqueio. Segundo Botelho, o pedido foi cedido.  “Agora pedimos que os produtores rurais também participem da manifestação, com a presença de máquinas e tratores. Essa tributação do diesel também é uma briga do setor rural”, afirmou.

Os representantes da categoria se concentram em Guarapuava na BR 277, no KM 340. Carros de passeio passam normalmente.

O ato está recebendo apoio também da Sociedade Civil Organizada, Sociedade Rural de Guarapuava e Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig).

Greve não tem previsão de acabar

A greve dos caminhoneiros chega ao terceiro dia. O ato iniciou na última segunda-feira (21).Segundo o G1, a manifestação está sendo realizada em 22 estados brasileiros mais o Distrito Federal e a principal reivindicação é a redução da carga tributária sob o diesel. Desde julho do ano passado a Petrobras adota uma nova politica de preço de combustíveis, onde os valores sofrem alterações diárias acompanhando a cotação internacional de petróleo e a variação do câmbio.

O governo brasileiro anunciou nesta terça-feira (22) que eliminará a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel e a gasolina, na tentativa de acabar com a greve dos caminhoneiros, mas a proposta não contentou os manifestantes. 

No Paraná, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) até a manhã desta quarta-feira (23) havia 36 pontos de paralisação em rodovias federais. E em nenhuma delas há interdição total. 

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