Sexta-feira, 24 de março de 2017
Com a modernização da agropecuária e da agroindústria, a energia passou a ser um dos principais insumos para a continuidade da produção e aumento da produtividade. Seja para resfriar frango para exportação, ou aquecer a água que limpa a sala de ordenha, esse é um recurso que tem peso cada vez maior nos custos dos produtos paranaenses e não é de hoje que vem minando nossa competitividade.
Para um Estado de vocação pecuária como o Paraná – primeiro colocado em produção avícola e segundo no ranking nacional de abate de suínos –, a solução para a questão energética pode estar na produção de biogás a partir do processamento dos dejetos de animais, ou da biomassa. Além de suprir as demandas energéticas das propriedades rurais, o biogás também vem se tornando uma interessante alternativa para segmentos industriais.
Esse é o caso da cerâmica Stein, localizada em Entre Rios (região Oeste). O setor cerâmico tem na energia elétrica um importante insumo, que, às vezes, chega a representar 25% do custo de produção. Além disso, o abastecimento do Gasbol (gasoduto que traz gás natural da Bolívia para o Brasil) para as indústrias paranaenses está no limite, o que, muitas vezes, impede a expansão de alguns segmentos que dependem deste combustível para produzir.
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