Segunda-feira, 09 de março de 2020
O Conselho de Sanidade Agropecuária (CSA) de Guarapuava realizará, no próximo dia 18 de março, a partir das 13h30, no Sindicato Rural (Rua Afonso Botelho, nº 58), um evento voltado aos médicos veterinários que atuam no segmento da pecuária no centro-sul paranaense: o Painel Paraná Livre de Aftosa. O conselho recorda que, para manter os rebanhos protegidos contra a doença sem vacinação, o Paraná está adotando várias modificações na rotina de diversos setores do agronegócio. Ainda de acordo com o CSA, o veterinário deve estar atento àquelas medidas, para orientar produtores, frigoríficos e transportadores, entre outros elos da cadeia produtiva que serão afetados direta ou indiretamente. O objetivo do painel, assinalam os organizadores, será apresentar a estratégia de retirada da vacinação e seus desdobramentos, além do papel que cabe ao veterinário neste novo quadro.
Duas palestras estão previstas na programação: “A retirada da vacinação contra a febre aftosa, uma estratégia de estado”, com Ronei Volpi (FAEP/SENAR), e “O que muda na vigilância da febre aftosa com a retirada da vacinação”, com Walter Ribeirette (ADAPAR). Na sequência, com moderação do gerente de Saúde Animal da ADAPAR, Rafael Gonçalves Dias, o público poderá fazer perguntas.
O painel é dirigido a médicos veterinários que trabalham na assistência técnica pública ou privada e ainda aos que atuam como responsáveis técnicos de casas agropecuárias, de eventos pecuários, de frigoríficos, laticínios, assim como aqueles que estão habilitados para emitir Guia de Trânsito Animal (GTA), exames de brucelose e tuberculose, os cadastrados para exames de brucelose, de mormo, professores universitários do ensino técnico agropecuário e pesquisadores de Guarapuava e região. A entrada é franca. O evento conta com o apoio do Sindicato Rural.
Na imagem: rebanho bovino no centro-sul do Paraná - desde o ano passado, o estado suspendeu a imunização de bovídeos contra aftosa, concretizando um dos passos para ser considerado internacionalmente como livre da doença sem vacinação, condição necessária para alcançar mais mercados para a carne.
Foto: Sindicato Rural de Guarapuava / Setor de comunicação