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Quinta-feira, 30 de março de 2017

Relação equilibrada: Dia de Campo Solferti destaca tecnologia PDA

Equalizar a calda para potencializar a imunização das lavouras  é o resumo da tecnologia PDA, desenvolvida pela Solferti nos últimos sete anos, para sua linha de adjuvantes agrícolas e apresentada para um grupo de cerca de 30 pessoas, entre produtores rurais e estudantes do setor, no Encontro Tecnológico de Pulverização, realizado durante o Dia de Campo Solferti/PDA, na Fazenda Fênix, dia 17 de janeiro, em Guarapuava.

O evento, que contou com apoio do Sindicato Rural de Guarapuava, teve três momentos distintos: palestra técnica, preparo da calda e aplicação na lavoura com a técnica PDA.

Conceito PDA

O palestrante, técnico agrícola Delmar Gustavo de Jesus, destacou que o início dos trabalhos da Tecnologia PDA veio de uma visão obtida em um dos climas mais oscilantes que o Brasil registra, no estado do Mato Grosso. “Isso não foi nada fácil. Temos muita chuva posterior, temperaturas extremamente altas e desta forma, isso nos forçou a evoluir na pesquisa e no desenvolvimento para podermos chegar à Tecnologia PDA, hoje reconhecida e solicitada. Tivemos que desenvolver um produto que nos desse a proteção de gota necessária para enfrentar o desafio de poder equalizar o volume de calda, sem perder eficiência ou como vimos em nível de campo, tornando-a superior”.

Ele salientou que se o produtor não tiver todo o assessoramento e o produto que realmente proteja gotas finas bem como ponteira específica para isso, é recomendado não realizar o procedimento, pois enfrentará problemas. “Só realizamos este trabalho porque somos uma empresa especializada em consultoria e estamos constantemente junto com o produtor e operador”.

Nesse sentido, o consultor PDA realiza todo o aferimento da máquina regularmente, toda calda simulada, largadas de aplicações técnicas com o operador, bem como contagem de gotas com material específico e regulagem de pH por ativo.

“Todo este empenho é a preocupação diária com o que rege a pulverização, ou seja, cobertura e penetração. Nisso tudo, vimos que número de gota por cm2 no alvo é o que apresentamos no campo”, explica Jesus.

Segundo o palestrante, o desafio na pulverização é enorme. “O produtor sabe que precisa se preocupar com poucas ofertas de ativos, bem como a dose efetiva que estamos pondo no alvo, ou seja, ativo extremamente diluído e posteriores rebrotas de ervas e baixo controle fúngico. Isso tudo, ocasionado também por escorrimento, horário de aplicação, desespero para fechar a janela de aplicação, devido a baixa autonomia da máquina etc. Sendo assim, a Tecnologia PDA anda sempre em sintonia com a base técnica da propriedade. Seguimos a recomendação do agrônomo responsável, ou seja, apenas colocamos o recomendado no alvo certo”, observa o técnico.

Jesus segue salientando que a Tecnologia PDA exige procedimentos e comprometimento profissional do produtor rural, pois é um trabalho consultivo, construído em sintonia. “No mercado, temos muitos que não vivem a prática e indicam processos mais simples, porém esta facilidade está levando parte da nossa eficiência, sem contar que precisamos nos preocupar com o meio ambiente para entregar algo sustentável às próximas gerações”.

Membro da diretoria do Sindicato Rural de Guarapuava, Carlos Eduardo Luhm foi um dos primeiros produtores da região a aderir a tecnologia PDA, ainda nas culturas de inverno e não a toa abriu as portas de sua propriedade para o Dia de Campo. “A partir da palestra que eles fizeram no ano passado, final de verão, comprei essa ideia e a única maneira de eu tocar isso para frente era introduzindo na minha propriedade a aplicação com volume equalizado. Comecei nas culturas de inverno, com manejo e na dessecação da soja e com o procedimento normal deles de avaliação da pré-mistura, medição de pH e acompanhamento nas largadas de aplicação na soja. Vendo o desempenho, tanto nas pulverizações como nas aplicações posteriores funcionando, surgiu a oportunidade de mostrar isso em nível de campo”, pontuou.

Luhm destacou ainda a importância do suporte oferecido pela empresa, que disponibiliza consultores quase que de maneira permanente aos produtores rurais que aderem à tecnologia PDA: “a equipe está frequentemente fazendo o acompanhamento das aplicações e quando não pode vir, me avisa com antecedência. E isso porque eu já conheço todos os procedimentos a serem feitos, como a pré-mistura (simulação de calda), a medição de pH, e também realizo avaliação com papel sensível. Então, para mim, esse apoio do consultor na propriedade é uma certeza de que aquilo que está sendo feito, está indo bem”, avalia o produtor.

Ao final da palestra, Jesus explicou porquê de tamanha paixão aplicada na pesquisa e na conversa com os produtores: “nós estamos vivendo um agro que precisa ter um crescimento extremamente vertical dentro da propriedade, porque não temos mais escala de crescimento horizontal, ou seja, a busca de terras está praticamente fechada. Então esse trabalho de eficiência que a PDA traz para dentro da propriedade, se quantifica. Hoje, a própria tecnologia vem e cobra do produtor diversos procedimentos, ou seja, ele precisa ter visão profissional”.

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