Terça-feira, 14 de maio de 2019
O Paraná está realizando, neste mês de maio, a última campanha de vacinação contra a febre aftosa. Coordenada pela ADAPAR, a iniciativa, que teve início dia 1º e se encerra dia 31, tem por objetivo imunizar 100% dos bovinos e búfalos com até 24 meses de idade de todas as regiões. Assim como nas edições anteriores, cabe ao pecuarista adquirir e aplicar a vacina e, na sequência, preencher e entregar à ADAPAR o Comprovante de vacinação contra febre aftosa e atualização cadastral. O documento é obtido no momento de compra da vacina, nas casas agropecuárias, e serve para tanto para comprovar a vacinação quanto para que a ADAPAR possa ter, ano a ano, uma atualização de outros tipos de rebanhos existentes no Estado, como eqüinos, ovinos e suínos. O pecuarista deve levar o comprovante na Unidade Local de Sanidade Agropecuária (ULSA) de seu município, juntamente com a nota fiscal da vacina, até o último dia do mês da campanha.
No escritório da ADAPAR em Guarapuava, a supervisora regional, veterinária Márcia Zago, ressalta que, mesmo se tratando da última campanha, a vacinação segue o mesmo modelo das anteriores, tendo por objetivo alcançar um percentual de 100% de imunização. Ela destaca também a importância da atualização de cadastro: “O produtor deve relacionar também todo o rebanho existente, que são os adultos, os animais acima de dois anos, e declarar as outras espécies animais, no comprovante de vacinação, que é uma atualização cadastral”.
De acordo com a supervisora regional da ADAPAR, a única modificação em relação a outras campanhas está na dosagem da vacina, que segundo explicou segue uma nova determinação, válida em todo o país, para as campanhas contra a aftosa: “O que mudou é que a dose vacina era de 5 ml e passou para 2 ml. Mas isso é uma condição para o Brasil inteiro”.
De acordo com dados da ADAPAR de novembro de 2018, a regional da agência em Guarapuava abrange uma área com cerca de 16,8 mil explorações de bovídeos.
Na imagem: vacinação contra aftosa em uma propriedade da região de Guarapuava
(Foto: Sindicato Rural de Guarapuava/Comunicação)