Quinta-feira, 22 de março de 2018
No Brasil, o cultivo de abóbora japonesa se mantém estável ao longo dos anos. Em 2017 a área plantada abrangeu 34 mil hectares e consumiu 17 mil quilos de sementes. Em volume, a variedade corresponde a 50% do mercado total de abóboras híbridas e a 90% em valor (Dados: ABCSEM). É nesse mercado que a abóbora Tetsukabuto Takayama, da linha de alta tecnologia Topseed Premium, se destaca das demais. Desde 1978 no portfólio, a variedade é plantada em todo o Brasil e se sobressai pela produtividade e preferência do agricultor e do consumidor.
“O conjunto de qualidades únicas do material agrada do pequeno ao grande produtor da Takayama, que se destaca como líder de preferência entre os produtores, compradores e a melhor opção no mercado consumidor há muitos anos”, detalha o especialista em Cucurbitáceas da Agristar do Brasil, Rafael Zamboni. Tanto que a abóbora japonesa ocupa a 28ª posição na comercialização na CEAGESP, que é abastecida pelas principais regiões produtoras: Santa Catarina (30%), São Paulo (30%), Minas Gerais (16%), Bahia (7%) e Goiás com (7%). Em 2016 foram comercializadas 33.914 toneladas de abóbora, sendo: Japonesa (60%), Moranga (20%), Seca (11%) e Paulistinha (6%).
“A Takayama é o material líder de mercado tanto em Minas Gerais, quanto em Goiás e no Distrito Federal. Possui características únicas, como tamanho de fruto superior à média do mercado, além de sua coloração externa que possui um verde escuro intenso, facilitando sua comercialização. A polpa dos frutos possui um alaranjado forte, atrativo aos consumidores, além de uma espessura maior do que as similares, que agrega muito no peso dos frutos, consequentemente elevando a produtividade por hectare. A planta é de um vigor incomparável, que se adapta a diversas intempéries climáticas, com excelente cobertura foliar e raízes robustas, se adaptando a diversos tipos de solo”, ressalta Douglas Machado, coordenador técnico de vendas Cerrado.
Já Anderson Moreira, coordenador técnico de vendas Sudeste (Rio de Janeiro e Norte de Minas Gerais) diz que a Takayama é líder de mercado devido a alta produtividade, maior porcentagem de frutos graúdos (média de 2,8kg), boa resistência à doenças foliares e alto vigor de planta e raiz, o que ajuda muito na performance. “O material é semeado o ano todo em diversas regiões e a produtividade varia de acordo com o nível tecnológico usado e época do ano de semeio, mas temos picos de 28 a 30 toneladas por hectare”, destaca.
O produtor José Eustáquio Alves Gontijo, de Bom Despacho (MG) planta Takayana há 12 anos, sempre 20 hectares por vez, duas ou três vezes por ano, embaixo de pivô central e com produtividades sempre superiores a 25 toneladas por hectare. “Já plantei com sementes de outras empresas, mas a mais produtiva aqui na região é a Takayama, assim como deve ser para outras também. De polpa, massa, é a abóbora ideal”.