Aplicadores que fazem prega subcutânea evitam refluxo ou subdose na hora de imunizar o rebanho

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Quarta-feira, 07 de novembro de 2018

Aplicadores que fazem prega subcutânea evitam refluxo ou subdose na hora de imunizar o rebanho

Tecnologia neozelandesa também auxilia a reduzir a incidência de abscessos na vacinação

Um dos problemas enfrentados pelos produtores após a vacinação são os abscessos. Entre as causas mais comuns que colaboram para isso são os erros no manejo, falta de higiene e o tipo de equipamento utilizado para aplicar vacinas.

De acordo com o médico-veterinário Diego Lima, gerente de vendas varejo da Simcro no Brasil, para esta época do ano em que os produtores precisam imunizar o rebanho contra a febre aftosa, a recomendação é que a aplicação seja feita preferencialmente de forma subcutânea, por ser menos invasiva e com menos chances de reações indesejadas.

 “Quando isso não ocorre e a agulha ‘pica’ o músculo, o risco de dar reação é muito grande”, explica. Ele também recomenda que a equipe envolvida com o manejo esteja atenta para não cometer erros que podem levar ao desperdício da vacina, como a aplicação de forma inadequada, causando refluxo ou ainda dando ao animal uma dose menor que a recomendada pelo fabricante, as chamadas subdoses.

 “Muitas vezes o erro está na hora da aplicação e a vacina é desperdiçada por erros de manejo, tais como uso de agulhas em más condições e uso de aplicador inadequado. A eficácia da vacina está diretamente ligada à dose indicada e sua correta forma de aplicação”, ressalta.

O médico-veterinário orienta os produtores para testarem e calibrarem as seringas antes de iniciar o manejo, pois desta forma estão seguros de que a dose correta será aplicada nos animais. “Alguns produtores se queixam que o produto aplicado não funciona, mas às vezes é a ferramenta de serviço que está mal regulada”, afirma.

O profissional explica que há disponível no mercado um aplicador que traz uma tecnologia diferenciada e pode ser um grande aliado na redução de reações e abscessos. “Os produtores já podem ter acesso à uma seringa que possui uma ponteira. É ela quem faz a prega subcutânea e garante uma correta aplicação do medicamento no local certo, minimizando eventuais riscos de reações locais que podem comprometer a carcaça dos animais”, explica.

Outro ponto importante é que este tipo de aplicador permite o carregamento automático, que além de tornar mais ágil o manejo, não contamina o produto que está dentro do frasco por não ser necessário perfurar com as agulhas para a recarga, como ocorre durante o uso das pistolas convencionais.

“Aliado à capacitação da equipe, praticamente zeramos a possibilidade de reação vacinal e, consequentemente, de causar abscesso nos animais”, finaliza. 

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